Sunday, June 18, 2006

Episódio 1 - Introdução e Apresentação de Personagens

O Trevo do Mar tem um irmão secreto do qual finge não saber a sua existência. Este irmão conjura contra ele e passa o seu ocioso tempo no Clube dos "Pintos", beberricando café, às vezes com o seu suposto Pai (Trevo Pai). Nos fundos do seu Reino vive um tal Podédio, que secretamente deseja o seu lugar no trono. É amável q.b.. Sabe-a toda ou pensa que sabe, mas esqueceu-se que lamber botas pode ser fastidioso, que o diga o Xico Sal Macieira que deixou de ir à bola, com ele. Festas e jantaradas estão já anunciadas, com a ascensão da nova aquisição do Rei_ por enquanto é segredo_ mas a Dama encarregada de tal mister, Sra. D. Banda das Cruzescredo, costuma ser muito eficiente...

Que acontecerá ao Xico Sal Macieira depois de deixar de ir à bola com o Trevo Pai? Que acontecerá à filha do Xico Sal Maciera, que tinha emprego na corte do Trevo do Mar, arranjado pela Dr.ª Banda das Cruzes Credo. Será que o Sal Macieira dirá o dito por não dito e que afinal o Trevo Pai, não reteve o dinheiro que era para a Bola coisa nenhuma? Que nova aquisição será essa? Lembro-me que havia um Xuís Barrotes antes desse Podédio, mas antes desse Barrotes ainda havia um Salazar Canino, que não teve lugar na corte do Rei Trevo do Mar porque o povo não votou nele. Que mistério estará por detrás de o Rodinhas querer "entalar" o vereador Eng.º Porreirinha, ao ponto de andar a mandar tirar fotos do reino esburacado ao fotógrafo-mor do Reino? Será que há pressa em meter o Xuís Barrotes no Reino? Que ganha o Rodinhas com isso? Será esse irmão secreto quem eu penso?

Ah só mais uma coisinha, temos de esclarecer um mistério: de que vive o marido da D.ª Banda das Cruzescredo? À custa dos rendimentos da sua Sr.ª? Mas se o home corre todas as capelinhas, sempre de cigarro na boca, de tasca em tasca, a beberricar bejekas, vodkas e wiskeys, com os desocupados do costume, acho que até gosta muito do DóiSol e do bar da filha do Xico Sal Macieira. Ah só mais uma coisa, parece que o caldo anda um bocado entornado por causa do novo genro do Rei Trevo do Mar, o Xuís Malfredo Mameiro...

A Aldeia da Piarça, não é tão pequena como parece. Tem uma outra mais pequena_ Escondidinho, que vai deixar de estar fora do mapa, quando a auto-estrada passar por lá e que escoará todo o trânsito para a Chamusquenha, depois de compensar monetariamente todos os terrenos que Trevo Pai, afanosamente tem comprado, ao longo destes anos e dos quais nenhum está em nome dele. A Grande Surpresa que este quer deixar para o filho, El-Rei Trevo do Mar, é o desmantelar de todo o Centro Cívico e a sua Rainha, deseja sobretudo retirar a estátua indecorosa e mandar colocar lá uma dela com os filhos pela mão numa atitude maternal e carinhosa própria das grandes Damas; a intriguista D.Banda, não aceita tal medida, sobretudo porque não foi consultada e a Rainha é originária duma região estrangeira, onde o filho produzia milho, alugando as terras do avô materno, fictíciamente, e com projectos financiados através da Firma "ÉMaisquedois", instalada em propriedades do Trevo Pai. Esse milho era o milho da vingança: o Herdeiro: Juanito Trevo do Mar, recebia o cacau, vendendo o produto a uns negociantes do Norte da Europa, produzindo merda suficiente para incomodar toda a gente que vive em certas zonas de Piarça.Para a Estátua da Rainha, esta só exige que o escultor, reproduza fielmente o seu casaco de peles de Raposa do Canadá, visto ser um país distante e ninguém saber onde fica.

O Engº. Porreirinhas tem muita sorte em se preocuparem com ele neste Reino. As fotos são simplesmente para mostrar ao povo, que desde que esta Dinastia assumiu o difícil papel de exercer a Democracia, tudo evoluíu, até a quantidade de Buracos nas Ruas!O tal da Rodas é um Mouro expulso do AL_ GHARB, porque não se sabia exactamente de que lado estava, ou o que fazia: umas vezes Salazarista, outras, Faccioso e Oportunista. Os Al_gharbios, mandaram-no em desterro para Piarça, onde por artes de alguém assumiu um papel, onde tanto limpa a baba, como outras coisas. Aparentemente está ao serviço de El Rei onde vai dando umas facadas, como pode. Prometeram- lhe entretanto um rendimento anual bastante substancial com a criação dum Bairro com o seu nome, coisa que a cunhada não permite...

D. Banda também tem alguns segredos: tinha um nome bem mais sonante, mas desde que evoluíu socialmente, passou a ter "status quo", cujo som lhe parece mal, resolvendo chamar-se Urraca. Como o nome é difícil para dizer em Piarça, começaram a chamar-lhe Burraca. El Rei não gostou de ter uma Aia-Mor com esse nome e votou em Banda Cruzescredo. No sítio do Escondinho, existe uma rotunda, onde figurará a tal estátua da Rainha, com os filhos e sem casaco de Peles, por ser politicamente incorreto. D. Trevo, lembrou-se do "Bois de Bologne" e insiste em que a figura da sua Dama seja representada tapada. Esta opinião, é também do assentimento de Val de Salamaleque, para cuja rotunda está previsto um condomínio fechado, com várias piscinas e campos de golfe; asilos para Burros e Cavalos do Sorria e uma mansão, para os directores destes, com acesso à Net grátis e a qualquer hora ou site.

O marido da Srª. D. Banda, não vive, vegeta. É todo vegetal, mania que lhe ficou desde os tempos da Agricultura. Como ouviu dizer que a sua bondosa esposa, também se ia dedicar à Cultura, pensou que assim haveria uma concorrência desleal. Desde então percorre os bares à procura de conforto e depois do DóiSol, chega a casa derreado, mas consoladinho. Entretanto, espera que este tempo conte a dobrar, para a Reforma ansiosamente aguardada, entre uma bejeca loira e outra preta.

Gostávamos de saber qual o papel que Dama Mé desempenha nesta blognovela. Recorde-se que esta senhora nunca fez nada na vida, com excepção de ter sido proprietária de uma loja de decoração que existiu junto aos Verdinhos (Agrupamento Musical Ganda Nóia Rock conhecido pelas iniciais GNR) . Será que o Trevo do mar deve algum favor a seu marido, o rei dos paus, Sr. Cravim e que em troca a Mé entrou para prestar serviço no Palácio do Rei?

Ouvi dizer que o inatingivel Rei Trevo do Mar há muitos anos atrás apresentou um projecto para uma fábrica que seria instalada na zona industrial da aldeia de Piarça com a finalidade de receber subsidios do Grande Reino das Bruxas. Parece que o dinheiro veio, a fábrica não se fez mas ele conseguiu acabar as obras da sua fortaleza privada. Deve ter sido mais um esquema, apenas ao alcance de alguns. Como é o caso do Salazar Canino que conseguiu autorização para abrir uma porta e uma janela no seu castelo num local em que certamente o Rei não autorizaria a ninguém. Será que foi uma forma de compensar o homem pelos fardos de palha que gastou nas campanhas de A.R.

Salazar Canito, é um canito esperto e trabalhador. Arranjou um palacete de fazer inveja ao Benemérito Jacinto Ervas! E segundo consta, não foi preciso muito dinheiro, que ele avisou logo que não o tinha, nem lhe fiavam. A Mé ou Doutoura Mzzz é mais uma que anda a apanhar moscas com o pecúlio dos habitantes do Reino. Também já conseguiu que os tiques das tias, sejam algo de extraordinário, tais as imitações chinesas que proliferam pelo Reino. O marido até passa fome em casa, porque está sempre no Clube dos Pintos à espera que chegue o Trevo do Mar Pai para pagar o pequeno-almoço. O outro filho do Trevo do Mar Pai, tem um nome exótico, assim como um nome Maia ou Azteca, ou será de Rainha Egípcia? A estátua indecorosa, também já esteve para ser substituída pelo Trevo do Mar (pai) com os filhos pela mão, a correr em direcção ao futuro.

Logo que foi coroado há 8 anos atrás El-Rei Trevo do Mar, e para parecer poupadinho, em vez de comprar um coche novo para a Corte como estava previsto em plano de actividades, tratou de comprar um Morcego-Benzido usado e importado ao tal de cognome de Rainha Egípcia, mas que usava o menos possível, optando por andar no seu Morcego-Benzido preto e "meter os kms" para a corte pagar. Pouco depois mandou o seu aio-mor negociar com um mercador a retoma do Morcego usado importado e a compra de um Ranhô Labuna, com extras próprias de El-Rei. Esqueceu-se que outros elementos da corte também eram gente, a quem deu como coches de serviço antigos Ranhôs 4 L(atas) e em plena sessão da corte, uma dessas da equipa da corte arreou-lhe a giga e ali mesmo exigiu que El-Rei lhe comprasse ao menos um coche que não andasse a pegar de empurrão. Mas quem conhece El-Rei Trevo do Mar, sabe que Ranhôs não são coches dignos de um Rei e agora já tem o seu verdinho coche importado do Reino da Germânia um B.M.W.C. que ele usa como verdadeiro coche de Rei que pernoita sempre na sua mansão lá para os lados do Escondidinho. Nessa altura o tal Salazar Canito, que apenas estava habituado a coches 4x4, também mandou vir na mesma encomenda do coche de sua majestade El-Rei Trevo do Mar, um coche para si a 4x4. Foi por essa altura que conseguiu, sem nunca sequer se ver lá qualquer cartaz a indicar qualquer obra, abrir uma montra e pôr um beirado voltado para o parque dos Soldados do Fogo (e assim pelo menos uma faixa de 3 metros já nunca ninguém lhos tira), onde vai abrir um moderno espaço comercial. Muitos em Piarça se admiravam com as amizades entretanto estabelecidas entre este braço direito de El-Rei Trevo do Mar e uma servidora da corte, que mudou o seu local de residência para o lugar do Frete do Cume e que é vista agora ao volante dum belo e moderno Morcego-Benzido sem capota... Piarça com todos estes coches topo de gama, certamente passará a ser inveja de reinados vizinhos, que até em tempos já reclamavam como conseguia EL-Rei Trevo do Mar tanto dinheiro para Piarça.

A fábrica da reciclagem de papel, que El-Rei Trevo do Mar queria construir algures na Gouxa, muito perto onde hoje ficam aquelas lagoas que recebem toda a merda que os cús dos almeirantes cagam e nos mandam para cheirarmos e conspurcar o Paúl dos Matudos. Essa fábrica nunca chegou sequer a ser começada, duvida-se mesmo que o terreno tenha sequer sido comprado ou sinalizado, mas em Palmeirim durante anos, amigos, amigas e conhecidos do Trevo do Mar davam todo o tipo de formação profissional a futuros empregados dessa fábrica (HIRTAL). É claro que foi naqueles tempos em que apenas alguns souberam aproveitar os milhões de ECUS que vinham da CEE do chamado Fundo Social Europeu. El-Rei Trevo do Mar tinha mais uns sócios, mas quando viu que era impossível justificar tantos milhões gastos em formação a formandos e a formadores, sem nunca ter existido fábrica sequer, tratou de sacar a sua quota no projecto e sair fora impoluto, incólume e insuspeito de ter participado em tamanha vigarice contra o Grande Reino Português. É desses tempos o célebre caso da UIGT, em que o Torres Mouco, também foi suspeito de ter embolsado uns larguíssimos milhões de ECUS, em que o tal Melancia natural de Alpiarça, também se viu envolvido no negócio do Heliporto de Macau, onde teria arrecadado enorme fortuna. É desses tempos da célebre fábrica de reciclagem de papel que se travaram muitos dos conhecimentos entre personagens que viriam a dar origem à conquista do Poder por El-Rei Trevo do Mar, uns anos depois. Um dos formadores informáticos chegou até a ser Presidente do Conselho de Administração da Fundição Ervas, mas saiu em rotura completa com a poderosa Rainha Trevo do Mar. Mas aquela fábrica estava condenada ao fracasso, para o fim e como os ECUS escasseavam foram tantos a roubar, que até os computadores desapareceram de Palmeirim e vieram parar a casa dos de Piarça que lá davam aulas. Um dos sócios dessa irreal fábrica fugiu algures para Angola e quem se lixou com valente F bem grande foi por azar um engenhêro que lá dava aulas, que foi o único que deu a cara e ainda deve andar a pagar parte dos milhões sacados ao erário público.Felizmente que os plebeuzecos de Piarça têm a memória bem curta e esqueceram-se depressa que El-Rei Trevo do Mar esteve envolvido em todas estas escandaleiras e há 8 anos coroaram-no El-Rei. Tal personagem merecia de facto o trono, já tinha conquistado em tempos o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Fundição Ervas, tinha aumentado o enfermeiro e mais alguns funcionários mal pagos entre as quais a que viria a ser futura Rainha. Desde essa altura a Rainha tendo sempre do seu lado o controle da Fundição Ervas por parte de seu amado esposo e Rei, coadvujado por seu sogro Trevo do Mar Pai tem aumentado escandalosamente os seus honorários de Rainha, sendo provavelmente a Directora de Fundição mais bem paga do País, do distrito de Semparém é de certeza.

A Introdução do episódio Um, já vai grande e muita gente se interroga sobre as mais variadas questões, que estando algumas sob juramento de Vassalagem, dificilmente as saberemos. Não se esqueçam que o D. Trevo do Mar estraga onde toca, conspurca quando olha...É altura de se ficcionar estas ideias.Argumentos já há, façam favor de sair com os diálogos

Uma das famílias mais badaladas de Piarça, que tem tido o seu nome envolvido nos negócios de compras e vendas mais escandalosos, que começou nos morangais e hoje está numa de venda vinhos engarrafados a 25 aérios cada, saindo sempre airosamente de todas as tramóias onde se mete, conseguiu passar parte do seu enorme passivo (leia-se dívidas de toda a ordem) para o encargo da esposa de um dos seus sócios/gerentes/administradores, que vê cortada enorme fatia do seu ordenado mensal e entregue directamente aos tribunais? Seria por sinal o vencimento desta dama da corte, a lady Di, a única importância mais avultada que estaria dentro do cofre, habilidosamente roubado à corte pela calada da noite, pelo simples facto de tal respeitável dama da corte não pode usar cheques, nem o seu ordenado pode ser depositado em qualquer banco, sob pena de ficar logo "caucionado". Quem tão habilidosa e profissionalmente roubou o cofre da corte, saberia que ali se encontraria aquela importância naquela noite ou foi tudo coincidência? Ou haveria o propósito de fazer desaparecer com o roubo do cofre "alguma papelada" que na altura a Inspecção do Reino estaria a exigir a El-Rei em derivação da compra de uns lotes de terreno do Parque das Industrias de Piarça por parte de El-Rei a uma empresa de Trevo do Mar Pai, empresa por sinal fundada conjuntamente por El-Rei Trevo do Mar, El-Rei Pai e o tal irmão secreto, por sinal esposo da D. Mé, que por mero acaso desempenha actualmente o cargo se secretária-geral da D.ª Banda Cruzescredo. Lindo de se ver é o tipo de carritos em que toda esta gente se desloca. El-Rei Trevo - BMW propriedade da corte;Trevo Pai - Mercedes-Benzido; Sócio dos dois anteriores - Mercedes-Benzido carrinha; D.ª Banda Cruzescredo - Ranhô Labuna propriedade da corte; Eng.º Porreirinhas - BolBo V50 novinha; Dama Mé - ganda BMW(C); Lady Di - Bolbo S40; Esposa de Xuís Barrotes - ganda carrinha Vopel Mectra; Motorista do Rei - ganda BMW lá das germânias. Diríamos que afinal esta paupérrima aldeia de Piarça ainda tem por aí gente a aproveitar-se e bem da maminha...

Conhecido D. Boticário de Piarça, 8 anitos presidente do ajuntamento da freguesia, participou nas assembleias municipais do reino, na qualidade de vogal, por inerência do cargo, tendo-lhe El-Rei atribuído as competentes senhas de presença (uns míseros reais) como aos demais vogais. El-Rei Trevo deve ter chegado à conclusão que afinal o D. Boticário andou a receber indevidamente essas quantias e exige agora a sua restituição. Por sinal lembramo-nos de um assunto vindo a lume numa reunião da corte do reino, em que um dos aios da oposição protestou pelo facto da Dr.ª Banda Cruzescredo andar a receber indevidamente algumas benesses do reinado, pelo facto de estar apenas a meio-tempo. Imediatamente se deu a volta à questão nomeando El-Rei Trevo do Mar a D.ª Banda Cruzescredo a tempo inteiro com efeitos retroactivos a dois anos atrás, porque efectivamente a D.ª Banda estava a tempo inteiro e não meio tempo e El-Rei tinha-se enganado por lapso na sua nomeação. El-Rei perdoou assim largos milhares de reais a D.ª Banda exigindo agora mil e tal reais pagos indevidamente a D. Boticário da Amoreira. Como podia D.ª Banda Cruzescredo restituir os tais milhares de reais? Não podia. Porque admitiria falta de honestidade, por parte de uma pessoa cuja profissão era defender a legalidade, por outro lado, com a mesada que paga a seu ocioso esposo para o manter fiel cliente das várias capelinhas/bares/tascas/danceterias de Piarça e sustentar os seus infindáveis vícios, os reais estavam gastos. D. Banda lança-se aos pés de El-Rei Trevo e roga-lhe que ele lhe perdoe a dívida, com tão memorável lapso, que algures está escrevinhado nos anais do reino. Apoiado pela maioria reinante o lapso ficou sanado e a dívida paga.

Não conseguirá D. Boticário que seja aprovado na corte um lapso assim, evitando repor uns míseros reais?

D. Boticário da Amoreira é fino e esperto. Com certeza, vai pagar os tais reais, mas quando El-Rei que é conhecido pelo seu horror às maleitas, precisar de algum comprimido Azul ou outra mezinha, D. Boticário dar-lhe-á a receita própria, disso não teremos dúvidas. O Sítio do Escondidinho terá ais e uis de sobra.

Agora com a U.E. já temos um estrangeiro no Ayuntamiento. Se não se prevenir vai ter de pagar portagem, sempre que passsar a ponte de Piarça, quando vai à sua terra ou à da sua mulher. Ze Zão dos Ais, passou a vida a contar dinheiro; ganhou-lhe Amor. Não me digam que também vai ter de devolver os cobres para o Cofre Real!???

Duvido que D. Boticário da Amoreira tenha a mesma sorte que a D. Banda porque já não faz parte das tropas de El Rei Trevo do Mar. Só nunca percebi porque foi afastado de chefe do ajuntamento da freguesia para ser substituido pelo escritor Zé Zão dos Ais. Também ele afastado da Corte uns anos antes. A que se deveu esta reviravolta? É verdade que D. Boticário queria o lugar do Aio Salazar Canito?

Com que então um discípulo dos Mameiros, quer conviver intimamente com a amorosa Anénoma Trevo do Mar? Não vejo mal nisso... quase todos os arredores do centro Cívico passaria para as maõs da família Real e isso, é deveras o mais importante. E dos Deputados Constituintes ninguém diz nada que seja real ou muito próximo?Aquela Engª. que só bebe água engarrafada, não devia ser obrigada a tomar banho publicamente, com água de Piarça? Quem será a nomeada para o próximo Quiosque dos Arquivos Reais? Dizem que a Guidinha Durona está no topo da lista...e é amiga da Drª. Mzzzz, da cetôra Nzzzz e da D. Banda. Todas estas pessoas têm um projecto que será o projecto das suas vidas: Pôr o Salazar Canito a folhear livros; o Zé Zão dos Ais a escrevê-los e o Podédio a vendê-los, com as correspondentes taxas para El-Rei, claro, porque um homem não vive só de Cultura.

D. Boticário da Amoreira não pode nem deve ficar melindrado por El-Rei Trevo do Mar lhe pedir para devolver os reais pagos a mais. D. Boticário que é homem de trabalho e faz horário completo, dias de serviço, fins-de-semana e noites na Botica, ainda conseguiu arranjar um ordenado de 1/2 tempo como Chefe do Ajuntamento da Freguesia, o que quer dizer que somando estas horas todas o homem teria noites de não ir à cama, mas também tinha a facilidade de se fazer representar por um ex-aio do El-Rei Trevo do Mar, que por sinal também tinha um cargo no Ajuntamento da Freguesia e que agora foi posto a andar e regressou às suas origens à cidade de Semparém.O que eu estou à espera é de que quando os reais e os cargos não chegarem para todos, os ralhedos se instalem entre comadres e por fim se descubram as verdades. A queda de D. Boticário da Amoreira e a sua substituição pelo escritor Zé Zão Parques dos Ais está envolta em mistério ainda muito denso. Quereria de facto o D. Boticário o lugar do Aio Salazar Canito ou queria esse lugar para seu filho? Quereria apenas um emprego certo na corte para sua nora? Porque é que Ze Zão dos Ais, saiu às turras com El-Rei Trevo do Mar e aceitou agora o lugar de Chefe do Ajuntamento da Freguesia? Para mostrar a El-Rei que afinal não é tão incompetente como El-Rei o começou a pintar logo de início?

Afinal nesta santa terrinha de Piarça há mais clientelismo, falcatrua, podridão, cunhas, interesses imobiliários, financeiros e de outras ordens, inclusivamente de relações pessoais pouco claras entre certas personagens que infelizmente para todos nós Piarcenses estão bem mais próximas da realidade do que muitos possam pensar, interrogo-me como determinadas pessoas compactuaram durante tantos anos com tudo isto? Só agora os apoiantes da personagem fictícia "EL-Rei Trevo do Mar" se aperceberam que afinal Piarça se estava (não estará já) a converter-se num Feudo, onde está FODIDO E MAL PAGO todo aquele ou aquela que não adira a todas as conjecturas e tramas urdidas pela figura central desta novela, que afinal é muito mais real do que aparenta. Por acaso os leitores destes textos (que podem até ser uma brincadeira de miúdos) já reparararam que eles de ajustam como peças de relojoaria ao que se vai passando no dia a dia deste bocadinho de Piarça. Paremos para pensar e reconheçamos que El-Rei é um exímio jogador de Xadrez e todas as peças de que dispõe, cumprem integralmente as suas tarefas no tabuleiro. As jogadas têm decorrido com avanços e recuos, algumas jogadas não correram tão bem como pensava, por mérito do adversário do outro lado do tabuleiro ou por mero erro de calculo de jogada. El-Rei não é homem de empates nem de derrotas, o Cheque-Mate está preparado e não se esqueçam nunca que a Rainha é a peça mais importante do jogo.

A maioria das pessoas que conheço não tem pachorra para jogar xadrez. Bocejam por reflexo, mal se sugere uma partidinha. Nã, isso é muito lento, leva horas. Pois é. Reconheço no xadrez ao mais alto nível (que não é o meu) a sonolência de quem tenha coragem para assistir ao efeito estátua que deriva do excesso de concentração. Porém, a minha paixão por esse jogo é imensa e passa pela sua analogia intemporal com a realidade, o que tentarei resumir para leigos e entendedores.Destaco, no entanto, a principal característica deste jogo de estratégia que prendeu a minha atenção desde os oito anos: no xadrez a batota é impossível. E em nada depende dos caprichos da sorte ou do azar.Quando dois opositores se sentam diante de um tabuleiro aos quadradinhos, ou são adeptos do Boavista prontos para assistirem a mais um jogo pela televisão (em vez de peças, o tabuleiro pode ter umas cervejolas fresquinhas), ou trata-se de um par de praticantes dessa modalidade onde se começa em perfeita igualdade de condições (o Valentim Loureiro não aprecia, felizmente, os desportos de mesa).Começo por chamar a vossa atenção para o facto de o objectivo do jogo ser encurralar o Rei. Não exactamente comê-lo, mas apenas confinar as suas madurezas a um regime de prisão domiciliária que lhe esvazia as tentações do poder.De facto, começa aqui uma das contradições deliciosas deste jogo. Sua Majestade, o alvo da cobiça das peças contrárias, não passa de um cepo inútil cuja escassa mobilidade (de apenas um quadrado em todas as direcções) obriga o jogador a zelar a todo o instante pela segurança do monarca. No Reino Unido, à preocupação com a segurança (rodoviária também, no caso concreto) acresce a fiscalização antecipada dos trajes escolhidos pelos delfins para curtirem nas suas festarolas imbecis.As Torres, uma a cada ponta na fila mais recuada, só se movimentam em linha recta e são fundamentais para a protecção da realeza. Quando a coisa dá pró torto, a família real pira-se para o interior das muralhas e ordena ao arauto a marcação de uma conferência de imprensa, onde se destacam as obras mais meritórias do reino e se desviam as atenções da retirada.Os Bispos, um de cada lado do poder, só se movem na diagonal. O segredo da sua força está na visão periférica: o adversário julga-os concentrados nos que se passa à sua frente e eles a mirarem, por cima dos seus ombros, olhar de camaleão, a casa à direita ou à esquerda que ocuparão de acordo com as diferentes conjunturas que o jogo proporcionar. Os Cavalos, também aos pares (lembram-se do fabuloso Citroen 2 CV?), possuem a vantagem de serem os únicos capazes de fazerem uma curva a meio da corrida. Movem-se em éle. Literalmente. Discretos, podem fazer toda a diferença nas mais inesperadas circunstâncias. Mas tal como acontece com as restantes peças do tabuleiro, também se abatem e não existe União Zoófila que os proteja.Falta a arraia miúda, a carne para canhão, o zé povinho do tabuleiro que faz sempre de mexilhão nos jogos a sério. Para o Peão (são oito de cada lado, antes de iniciada a carnificina) em frente é que é o caminho. Só se movem na diagonal (como os bispos) quando é para comerem outra peça. Avançam um quadrado de cada vez, excepto na sua primeira jogada na qual lhes é permitido avançarem o dobro do caminho (depois amocham, são metidos no seu devido lugar).São-lhes permitidas duas fantasias, mas raramente as concretizam: atingirem a última fila do lado oposto do tabuleiro e assim obterem o reconhecimento que se dá aos heróis, uma imediata promoção na hierarquia, ou comerem a Rainha (o que confere alguma notoriedade entre os paparazzi, mas por regra muito efémera). Excepção feita, por exemplo, ao Reino Unido que acima citei e no qual a probabilidade de comer a Rainha é ainda mais remota e assume, para a maioria dos Peões, o contorno de um martírio. Nem pela Pátria lá iriam...E a propósito da Rainha, não será inocente o facto de ela a peça (realmente) mais importante de qualquer tabuleiro de xadrez. Move-se em qualquer sentido ou direcção, sem limite para a distância a percorrer. O marido (el-Cepo), não passa de um papagaio a quem se atribui demasiada importância e é ela quem faz tudo acontecer à sua volta. Ataca, defende, trabalha, faz as compras, cuida dos Infantes e ainda tem de sobrar tempo para dar um jeitinho ao palácio e gerir as contas da casa...


Agradecemos aos guionistas que têm ajudado a construir esta história fictícia.
A idéia é mesmo esta, cada um escrever um bocadinho da história, considerando o que já foi escrito, apresentando novos enredos, e criando com imaginação.

O autor principal da novela reserva-se no entanto o direito de retocar alguns textos, de modo a que a realidade continue a não parecer ficção e inseri-los na própria história, para dela fazerem parte integrante.
Comentários haverão, que ficarão como comentários ou que serão definitavente apagados caso não se adequem ao fim em vista que é romancear o que se passa na aldeia de Piarça, do reino de El-Rei Trevo do Mar.
Espero que continuem esta novela, e já agora, escrevam-na directamente aqui no http://otrevodomar.blogspot.com

VAMOS TORNAR A 1.ª BLOG-NOVELA NA NOVELA MAIS LIDA DA INTERNET

Qualquer semelhança da realidade com esta ficção é pura coincidência

2 Comments:

At 1:10 PM, Anonymous Anonymous said...

Caro Jornal da Caserna, duvido que D. Boticário tenha a mesma sorte que a D. Banda porque já não faz parte das tropas de El Rei Trevo do Mar.
Só nunca percebi porque foi afastado de chefe do ajuntamento da freguesia para ser substituido pelo escritor Zé Mundo. Também ele afastado da Corte uns anos antes. A que se deveu esta reviravolta?
É verdade que D. Boticário queria o lugar do discipulo Salazar Canito?

 
At 2:00 PM, Anonymous Anonymous said...

Já alguém se esqueceu dum sócio de El-Rei que queria reciclar papel na Gouxa ou Gouxaria, e num fim de semana, ele e a mulher doutro, gastaram, naquela época, cerca de quinhentos contos em Milão e Suíça, aonde foram apreciar águas tratadas, pelo sistema mais avançado do Mundo? Esta aquisição para Piarça, também foi encontrada na região de Mataterra dos Magos.

 

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